"A linha é a divisória incerta. Mede e potencializa a sutileza do limite, prevê uma partida e um ponto de chegada que às vezes pode nunca chegar. E quando isso acontece a linha se estende infinitamente, a não ser que apareça algum obstáculo. A linha ocupa um espaço entre. A linha não é pertinente. Desvenda a relação entre os objetos sem ser totalmente algum deles. A linha do horizonte a quem pertence: ao céu, ao mar, à terra? Cadê a linha de encontro entre as coisas do mundo? A linha é fruto abstrato deste encontro concreto."
Edith Derdick, Linha de Horizonte - Por uma poética do ato criador
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