Desejo de justeza, ordenação das matérias (plásticomovimentais) unir, intercambiar características diferentes para extrair algo = síntese. Ordenar os objetos fora é mover a realidade interna, o grande iceberg, levá-la a esfera de ebulição e dúvida até o gozo conclusivo - fome em pausa. Os materiais nos questionam, convidam-nos a operá-los sob novas sintaxes como num jogo de xadrez onde metade do tabuleiro estivesse fora de nós e a outra metade dentro, cada lance mexe com um dos lados: dentro/fora – fora/dentro = reflexo. Ordenar o fora é ajustar o dentro, equilíbrio no desequilíbrio, ação na inação, justeza = beleza.
O artista opera a re-forma do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário